cover
Tocando Agora:

Advogada do ES detida em MG por tráfico de drogas usou laudo de gravidez falso para não ficar presa

Além dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores, pelos quais a advogada é investigada, ela será indiciada pelos ...

Advogada do ES detida em MG por tráfico de drogas usou laudo de gravidez falso para não ficar presa
Advogada do ES detida em MG por tráfico de drogas usou laudo de gravidez falso para não ficar presa (Foto: Reprodução)

Além dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores, pelos quais a advogada é investigada, ela será indiciada pelos crimes de falsificação de documento e falsidade ideológica. Advogada Camila Carnielli está presa no Centro Prisional Feminino de Colatina, No Espírito Santo Reprodução/CNA A advogada Camila Carnielli, de 32 anos, que foi presa por tráfico de drogas em Mantena, Minas Gerais, na última terça-feira (15), iria para a prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, mas teve a prisão preventiva restabelecida na última sexta-feira (18) por causa de uma mentira. Ela é natural de Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Na audiência de custódia, que aconteceu na quarta-feira (16), a defesa da advogada apresentou um exame de que ela estava grávida. Por conta disso, a decisão foi para que a advogada respondesse em liberdade, respeitando medidas cautelares. Porém, as investigações da Polícia Civil apontaram que o laudo apresentado era falso. De acordo com a corporação, após diligências no laboratório apresentado pela defesa da advogada como responsável pelo documento apresentado, foi possível constatar que ele não era verdadeiro e que se tratava de uma montagem. Na quinta (17), o delegado responsável pelo caso comunicou o fato à Justiça. Advogada do ES detida por tráfico usa laudo de gravidez falso para não ficar presa Na decisão desta sexta (18), o juiz Ivo Nascimento Barbosa considerou que Camila se utilizou de novos crimes para tentar enganar o Poder Judiciário. "(...) A representada se utilizou da prática de novos crimes graves, como subterfúgio para ludibriar o Poder Judiciário, considerando que apresentou exame de gravidez falso em sede de audiência de custódia realizada pelo Juízo da Comarca de Mantena/MG, conforme apresentado na declaração emitida pelo laboratório (...)". LEIA TAMBÉM: VÍDEO: confronto entre criminosos e polícia termina com morte, baleados e ônibus incendiado em Itapemirim VÍDEO: casal furta computadores de faculdade em Vitória e causa prejuízo de R$ 120 mil Segundo a Polícia Civil, além dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores, pelos quais a advogada é investigada, ela também será indiciada pelos crimes de falsificação de documento e falsidade ideológica. Camila está presa no Centro Prisional Feminino de Colatina e não chegou a deixar o presídio. Relembre a prisão Camila foi presa em flagrante por tráfico de drogas durante uma operação policial em Mantena, na manhã de terça (15). A advogada era alvo de um mandado de busca e apreensão e de investigação por tráfico de drogas e corrupção de menores. Ela foi encontrada com drogas e na companhia de um adolescente de 16 anos e de duas crianças, de sete e 11 anos. Advogada Camila Carnielli está presa no Centro Prisional Feminino de Colatina, Espírito Santo Reprodução/CNA Segundo informações da Delegacia de Barra de São Francisco, no momento da prisão, a advogada estava com uma quantidade de drogas que não era grande, mas seria utilizada para venda, e também anotações ligadas ao tráfico, dinheiro em espécie, cheques, comprovantes de depósitos, nota promissória e máquina de cartão. Ainda conforme a corporação, o adolescente na companhia da advogada já tinha passagens por ato infracional análogo ao tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Não foram dados mais detalhes sobre quem são as duas crianças e o vínculo com a mulher. O que diz a defesa? A defesa da advogada, feita pelos advogados Lorena Fernandes Vital e Wanderson Viana Fernandes Vital, alega que a prisão é ilegal e os autos apresentados pela Polícia Civil consistiam em uma declaração do laboratório de que não constava no sistema o exame juntado ao processo. Afirmou ainda que o juiz responsável pela decisão de restabelecer a prisão preventiva não periciou o laudo.